ALFENA CULTURAL

BLOG DE UM POETA " DOS TEMPOS LIVRES" RESIDENTE NA BONITA E JOVEM CIDADE DE ALFENA

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VILA DE ABRAGÃO...terra ancestral

















(http://www.alfenacultural.blogspot.pt/)

Ao passar Penafiel, pelo lado direito do Sameiro,
Descemos para Milhundos… estamos no caminho certeiro.
Chegados a Duas Igrejas, seguimos para o Alto de Perafita
Contemplamos uma vista deslumbrante…deveras bonita!
É quando começamos a descer, depois de passar Luzim,
Que Vila Cova aparece, chegamos ao destino por fim…
Abragão, terra ancestral, pela margem direita do Tâmega beijada,
Tuas gentes trabalhadoras e humildes são a tua espada.
Quintas e casas senhoriais são prova de que, no passado,
Trabalhar para os “senhores” era a vida…era um fado!
Nas encostas deste vale, mora uma beleza sem igual…
Teus campos verdejantes e tuas vinhas dão-te um ar magistral.
Tua riqueza, hoje em dia, sai das entranhas milenares
Que escondem a bonita pedra que embeleza muitos lares.
És hoje uma Vila moderna que exulta de virtude,
Que tem como patrona a Nossa Srª da Saúde…
Setembro é o mês desta enorme e transcendente romaria
Que enche as tuas gentes de orgulho e alegria.
Há umas décadas atrás adorava participar
Nas vindimas, na matança do porco…era a tradição a imperar!
O progresso terminou com estas e outras tradições,
Sinais de outros tempos no país de “Camões”.
Até o rio de outrora tem hoje outros sinais…
Mais parece uma lagoa, centro de desportos radicais.
Habitações de muitos andares pintam ali e acolá
Uma paisagem em mudança… rumo ao amanhã (sabe-se lá…)
Contudo não deixas de ser uma Vila encantada e bonita
Que gosto de visitar… és um regalo para a vista!
A calma com que o tempo parece passar
Dá descanso, a alma ajuda a meditar…
Com uma descendente de tuas gentes acabei por casar…
Aprendi a ir visitar-te e por aí ficar…    

                                                                    Jorge Martins    

terça-feira, 19 de julho de 2011

Nostalgia escolar...

O antes...                                                e o depois...         
http://santa-nostalgia.blogspot.com/2008/06/lousas.           http://repararordenadores.com/


Sentado na minha carteira, na sala de aula, sou bombardeado
Por pensamentos de outrora e saudades do passado.
Colegas e professores de há muitos anos gosto de lembrar!
Infelizmente alguns já cá não estão… custa recordar…
Sem playstation, telémovel ou Ipod, conseguíamos brincar!
Não existiam modernices, para nos viciar!

Uma bola e joelhos esfolados eram indicadores
De uma tarde bem passada, sem grandes dissabores.
A escola era uma instituição de educação e amizade.
Quando vinham as férias, criavam saudade.
Respeito e educação estavam em primeiro lugar
Não existiam casos que nos fizessem envergonhar
De casa para a escola… a pé… era assim o dia-a-dia
Sem medo de raptores ou de qualquer rufia!
Da primária à secundária, os anos foram passando
Com o mesmo espírito íamos estudando
Escrever uma carta ou um postal a um amigo
É coisa que nos dias de hoje não faz sentido,
Única distração era a televisão, onde adorava ver
Séries de sonhar, crescer, lutar e vencer.
Tudo era tão diferente! Agora é difícil de conceber
Uma geração sem informática para se desenvolver.
Nem eu mesmo algum dia sonhei estar a escrever,
(e tenho de dizer…)
Num computador que repousa sobre a carteira
Sinal de que a vida, matreira,
Está em constante devir, mudar…
(e tenho de confessar…)
ir para a escola com esta idade
Sem que me cause estranheza e muita saudade…

                                                                                             Jorge Martins

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dedicado ao AMOR DA MINHA VIDA

 
http://www.postais.net/?limit=10&cat=3&lang=pt&age=0&plays=0&order=2&i

DEPOIS DA TROCA DE OLHARES QUE INCENDIARAM A PAIXÃO QUE NOS UNE

TRÊS DÉCADAS PASSARAM DESDE QUE AS NOSSAS MÃOS SE ENTRELAÇARAM
DIA APÓS DIA O AMOR FOI CRESCENDO… E MAIS QUE TUDO FOI APRENDENDO
PORQUE SE APRENDE COM A PESSOA AMADA QUANDO A PAIXÃO ESTÁ INSTALADA…
CITANDO CAMÕES, DIGO-TE "QUE AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER"
MAS É O VER-TE TODOS OS DIAS QUE ME EXTASIA O CORAÇÃO!
COM O NAMORO CRIÁMOS LAÇOS PROFUNDOS E NOSSOS CORAÇÕES FUNDIRAM-SE
A DECISÃO DO GRANDE PASSO MATRIMONIAL IMPULSIONOU UM AMOR SEM IGUAL…
ANOS PASSARAM E OS FRUTOS CHEGARAM E AINDA MAIS NOS ACONCHEGARAM
HOJE ÉS A ARVORE DO MEU JARDIM QUE DEU FRUTOS DESTA PAIXÃO SEM FIM
TRÊS SÃO OS REBENTOS QUE NASCERAM E QUE AMAMOS SEM IGUAL
LUTANDO E TRABALHANDO PARA MANTER O NOSSO JARDIM, AMAMO-NOS MESMO ASSIM
É COM A ALMA PURA E EXULTANDO DE ALEGRIA QUE TE OLHO NO DIA-A-DIA
NA ESPERANÇA DE UMA LIGAÇÃO ETERNA, SEM PRECEDENTES…
AMOR É UM ESTADO DE ESPÍRITO INIGUALÁVEL POR VEZES INDETECTÁVEL
NÃO FOI ASSIM CONNOSCO… NÃO ESTAVAMOS DESTINADOS A FICAR SÓS
O DESTINO JUNTOU-NOS SEM QUESTIONAR, IMPELIU-NOS A AMAR…
AMOR, PAIXÃO, FLOR DO MEU CORAÇÃO SÃO PALAVRAS QUE GOSTAS DE OUVIR
E SABENDO QUE PARA MIM TU ÉS TUDO ISSO E MUITO MAIS, NÃO ME CANSO DE REPETIR
CONTIGO TENHO VONTADE DE VIVER ATÉ AO FIM DOS MEUS DIAS…E MUITO MAIS
ESTE DESABAFO DA ALMA DECLAMA O AMOR QUE ME ACALMA
ASSIM TERMINO ESTE POEMA: AMO TE MUITO, "PEQUENA"

                                                                                                     Jorge Martins

terça-feira, 5 de julho de 2011

As nossas AMIGAS...


http://alunos-amigosda4srie.blogspot.com/2010/06/as-arvores.html

Em dias de vento parecem nervosas…

Não fogem, não choram, nem cheiram como rosas…

De folhagens diferentes, mas com as mesmas funções,

Trabalham dia e noite para bem dos nossos pulmões!

São grandes obreiras da vida na natureza…

Nunca dormem… isso é uma certeza…

Seu grande inimigo, para além do fogo,

É quem delas mais necessita e quem lhes põe côbro!

Rudes golpes desferidos na América do Sul

Põem em perigo o pulmão do Planeta Azul!

Grandes desflorestações na Amazónia

Estão a enfraquecer essa enorme colónia!

Se esse pulmão do mundo for exterminado,

Os ares, que respiramos, serão contaminados

Para além da sua sombra num dia de calor,

Dão papel, móveis, fruta…merecem o nosso amor.

Muitas delas são centenárias com histórias para contar,

Mas quis a natureza que não pudessem falar.

O que elas não diriam de todas as atrocidades infligidas

Por um ser que delas necessita, mas só lhe abre feridas…

Sofrem com o excesso de poluição…

Morrem devido a radiação…

É o efeito de estufa que se faz notar

Numa atmosfera que nos fartamos de saturar

Um grito de revolta tenho vontade de dar

Sabendo que ele nada irá mudar

Oh, Homem, que te proclamas senhor da Terra!

Sem ÁRVORES o mundo deixará de ser o que era…!

                                                                                 Jorge Martins